Nos primórdios do controle de processos, os indicadores, os elementos de controle assim como as válvulas eram monitorados por um operador que passava em todos as malhas de controle e ajustava a abertura ou fechamento das válvulas para obter a variável (temperatura, pressão, vazão, etc.) desejada.
Com o surgimento de instrumentos pneumáticos na década de 1940 de transmissão e controle foi possível a monitoração e controle de forma automatizada. O operador já não precisava mais abrir ou fechar todas as válvulas manualmente. Isto reduziu o tempo que os operadores necessitavam para monitorar o processo.
Com o inicio da produção em massa decorrente do aparecimento da Máquina à Vapor, o homem viu-se obrigado a desenvolver técnicas de medição, visando diminuir o número de acidentes por ocorrência de frequentes explosões. Surgiram os primeiros instrumentos indicadores da pressão de vapor nas caldeiras, com isso diminuíram os acidentes. No final dos anos 30, surgem os primeiros instrumentos pneumáticos de controle e as primeiras teorias de Controle Automático. No início dos anos 50, com o advento da eletrônica e os semicondutores, surgem os instrumentos eletrônicos analógicos. O risco e o receio de explosões limitou o seu uso aos processos onde estes riscos não existiam. Com a evolução destes instrumentos para sistemas intrinsecamente seguros, que eliminaram o risco de explosões, os instrumentos pneumáticos foram gradativamente sendo substituídos.
Modernamente, os sistemas eletrônicos utilizam técnicas digitais, tendo evoluído para sistemas SDCD, FIELD-BUS e outros sistemas de controle.
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